Conheci outro dia o trabalho desse fotógrafo, adorei, um amigo meu disse que era "muito gay". Muito gay ou não, cada foto é uma super produção, o processo deve demorar horas, e o resultado são essas imagens quase fantásticas, a análise não para aí, em seu trabalho ele usa modelos super pop's e travestis, critica a religião católica, a idéia de mulher objeto, e questiona nossos valores. Imaginem! o primeiro trabalho desse cara foi na Revista Interview e quem o contratou foi o Andy Warhol. Virou referência para mim. Notem que a mocinha lá em cima está cheirando diamantes ao invés de cocaína.
Monday, March 16, 2009
Indigesto No final de 2006, ministrei uma oficina no Encontro Regional de Estudantes de Design em Lorena, interior de SP. O tema foi como o designer através de sua produção pode interferir no meio social, mostrando exemplos de como isso se dava tanto positivamente quanto negativamente do ponto de vista da sustentabilidade. Ao final das discussões produzimos uma vídeo documentário, com o intuito de saber qual era a opinião dos estudantes que tambémn estavam no encontro sobre o tema da oficina. O resultado foi youtubado pelo Joatan hoje.
Eu queria ter a oportunidade de me deparar novamente com aquele furacão que me tirou o sono na madrugada, narrando visões e alucinações. Estrelas, montanhas, Artaud e um possível café com a garantia de uma carona às 5h da manhã. Simples, mas um corpo estranho, novo e atraente para mim, que me fez acordada algumas noites a fantasiar cenas eróticas. Fez com que a chatice de novos encontros e flertes voltasse a ser interessante.
QUEM SÃO OS EFÊMEROS? OS SERES HUMANOS! Somos todos nós.
Faz tempo que eu quero postar aqui sobre uma experiência maravilhosa, a minha ida ao Théâtre du Soleil, onde assisti "Les Éphémères", já faz quase um mês, e é uma pena que eu não tenha podido escrever logo assim que sai do espetáculo, quando eu estava ainda envolta de todas as emoções.
Imagine um teatro de revista grandioso. Cenas cotidianas, contemporâneas. O amor e suas sutilezas. O realismo. A violência homeopática do dia a dia e tudo em doses também homeopáticas que faz com que você perceba o peso da overdose ao fim do espetáculo, quando um sentimento mexe com suas entranhas, seu subconsciente. Foi simples, simplesmente lindo e ao mesmo tempo assustador. Imagine tudo isso, em diversos esquetes, diversos personagens. Atores grandiosos, talentosos. A tradução do texto em um cenário fantástico, retalhos, fragmentos com rodas entrando e saindo de cena. O teatro do grupo que o processo de criação não tem tempo, nem prazo, o método é de todos e os resultados também. Como não admirar um grupo que existe e resiste há 43 anos, onde todos trabalham pelo mesmo salário desde a camareira até o maestro, me apaixonei pelo Soleil.
foto do camarim:
para saber mais: http://www.theatre-du-soleil.fr/
PS: Com relação ao post ali de baixo: Tudo passa, até uva passa.
