Sem rimas
Sem finas meias alvas relusentes na escuridão.
Sem prantos
Sem tristes amores imaturos, inseguros na solidão
Sem graça
Sem anjos brincando, tocando harpas nas nuvens do céu
Sem cores
Branco, amarelo, verde-limão, aquarela
Sem fatos
Sem fitas, revistas como prêmio de consolação
Só trevas e escuridão!
Ausência miníma que faz com que as cores se apaguem
Ausência tridimensional que some com o sol, com a lua
Ausência pura, impura
Ausência insana, que me chama
Para o OCO, para o vazio
Para a COVA que acabei de pintar
abril de 1998
Tuesday, April 25, 2006
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
No comments:
Post a Comment